terça-feira, 8 de dezembro de 2009

13- Exagerar nos improvisos.
- Todo músico deve buscar a disciplina e a maturidade musical. É preciso entender que pausa também é música. Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais;
- Em relação ao instrumental, procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, a ouvir os outros instrumentos, afinal é um conjunto musical;
- Quanto ao vocal, procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores;
- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu CD solo;
- Procure gravar as ministrações e faça uma avaliação e as correções necessárias.
- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos.
- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos;
- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público por meio da sua expressão e entonação de voz.

15- Comunicação inadequada ao tipo de público.
- Seja sensível ao tipo de público que está ministrando e utilize uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, de crianças, de evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa;
- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não é preciso ser formal: seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16- Vestimenta inadequada.
- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando. Cuidado com vestimenta inadequada, como roupa justa, cores chamativas, etc;
- Esteja atento a sua aparência: cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado.
- Se você não conhece o cântico, não cante! Se não sabe tocar o cântico, não toque! Para ganhar confiança daqueles que estão ouvindo, é preciso demonstrar convicção e certeza do que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18- Cantar fora da tessitura vocal.
- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido
não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto não deve sofrer interferência de outros elementos. Muitas músicas ministradas na igreja não fluem como poderiam por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar;
- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos às cordas vocais.

Um comentário:

  1. É vivendo e aprendendo!!!
    Poxa com os poucos minutos, aprendi muitas coisas!!! Essas dicas aí em cima nos ensina muito! Tenho certeza que aquilo que eu estava fazendo de errado na hora do louvor nao farei mais!!!

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